Ambientalistas da Zero lembram que planos no papel não são suficientes
A associação ambientalista Zero considera a publicação do plano de gestão da Zona Especial de Conservação Arrábida/Espichel um avanço significativo, mas alerta que sem medidas concretas a conservação do território continua ameaçada.![]() |
Medidas concretas são essenciais para a conservação da biodiversidade |
Para Paulo Lucas, dirigente da Zero, "não basta publicar um plano de gestão, é essencial colocar medidas em prática para salvaguardar as espécies". O ambientalista sublinha que, diariamente, projetos são aprovados em áreas protegidas, comprometendo a biodiversidade e artificializando cada vez mais o território.
"Dizer que 21 por cento do país está protegido através da Rede Natura 2000 é uma coisa, garantir que essa proteção é efetiva é outra bem diferente", afirma.
A falta de investimento na reabilitação dos habitats é uma das principais preocupações. "Muitas destas áreas têm habitats degradados e espécies ameaçadas. Precisamos de planos detalhados que garantam a conservação real", reforça Paulo Lucas.
Publicado no último dia de Março no Diário da República, o plano de gestão da Zona Especial de Conservação Arrábida/Espichel define medidas específicas para preservar os ecossistemas locais. No entanto, a Zero lembra que estas diretivas deveriam ter sido implementadas há mais de uma década. "Desde 2006 havia um prazo de seis anos para a aprovação destes instrumentos, mas só agora estamos a ver alguns serem concluídos", lamenta Paulo Lucas.
O dirigente destaca ainda que "resolver o contencioso com a União Europeia não é suficiente". É necessário um investimento efetivo na gestão dos habitats, através da concretização de medidas previamente identificadas para melhorar a conservação dos espaços naturais.
Para além do plano da Zona Especial de Conservação Arrábida/Espichel, foi também publicado o plano de gestão da Zona Especial de Conservação Montesinho/Nogueira, no distrito de Bragança. A Zero destaca a importância destas publicações, mas frisa que, sem financiamento adequado e uma execução eficiente, os avanços serão apenas formais.
"O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas tem de assumir um papel ativo, coordenando processos e garantindo que estes planos saiam do papel e se traduzam em melhorias reais no terreno", conclui Paulo Lucas.
A falta de investimento na reabilitação dos habitats é uma das principais preocupações. "Muitas destas áreas têm habitats degradados e espécies ameaçadas. Precisamos de planos detalhados que garantam a conservação real", reforça Paulo Lucas.
Publicado no último dia de Março no Diário da República, o plano de gestão da Zona Especial de Conservação Arrábida/Espichel define medidas específicas para preservar os ecossistemas locais. No entanto, a Zero lembra que estas diretivas deveriam ter sido implementadas há mais de uma década. "Desde 2006 havia um prazo de seis anos para a aprovação destes instrumentos, mas só agora estamos a ver alguns serem concluídos", lamenta Paulo Lucas.
O dirigente destaca ainda que "resolver o contencioso com a União Europeia não é suficiente". É necessário um investimento efetivo na gestão dos habitats, através da concretização de medidas previamente identificadas para melhorar a conservação dos espaços naturais.
Para além do plano da Zona Especial de Conservação Arrábida/Espichel, foi também publicado o plano de gestão da Zona Especial de Conservação Montesinho/Nogueira, no distrito de Bragança. A Zero destaca a importância destas publicações, mas frisa que, sem financiamento adequado e uma execução eficiente, os avanços serão apenas formais.
"O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas tem de assumir um papel ativo, coordenando processos e garantindo que estes planos saiam do papel e se traduzam em melhorias reais no terreno", conclui Paulo Lucas.
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